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Imprensa - Notícias

ANA apresenta Plano Nacional de Segurança Hídrica na Bahia

A Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) e a Agência Nacional das Águas (ANA) debateram nesta segunda-feira (01) sobre as ações em prol de uma melhor infraestrutura hídrica na Bahia. As duas instituições trataram do tema com foco para o aumento da oferta de água com qual qualidade, bem como a prevenção para eventos extremos, como a seca e as cheias. Foram destaques as apresentações dos planos nacionais e estaduais de segurança hídrica.

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Na avaliação do secretário Cássio Peixoto, é um privilégio para a Bahia participar de reuniões técnicas deste porte. “Trata-se de uma matriz que requer discussão técnica e política, mas acima de tudo de planejamento”, avaliou o secretário, enfatizando que o governo estadual investiu nos últimos oito anos R$ 8 bilhões no setor. “Nossa meta é fazer muito mais. E para isso estamos bastante alinhados com o Governo Federal, o que nos possibilitará uma ampliação ainda maior da carteira de projetos e, consequentemente, de grandes obras estruturantes”, ressaltou Peixoto.

O gestor elencou com bastante otimismo que, embora ainda exista muito a se fazer, o objetivo vem sendo seguido com rigidez. “No nosso Plano Estadual de Segurança Hídrica, por exemplo, o papel de definir as principais intervenções estruturantes e estratégicas de recursos hídricos para toda a Bahia, tais como barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração, que são necessárias para garantir a oferta de água para o abastecimento humano e para o uso em atividades produtivas, tem sido o foco principal”, disse, incluindo a busca pela redução dos riscos associados a eventos críticos (secas e cheias).

Dentre os grandes desafios, Cássio Peixoto, citou a elaboração dos Planos Territoriais de Saneamento Básico, buscando contribuir de forma direta para a elaboração dos Planos Municipais, bem como, com o seu subsídio. O secretário explicou que a partir desse processo, a ideia é estabelecer convênios de cooperação entre o Governo do Estado e as prefeituras ou PPPs (Parcerias Público Privadas), de forma que os gestores consigam obter financiamentos e tirar os planos do papel. Todo esse processo conta com o apoio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) e a Companhia de Engenharia Hídrica e Saneamento da Bahia (Cerb), órgãos vinculados à pasta. “Porém, sem esquecer que o grande ator desse processo é município e que para isso os gestores precisam ter consciência da importância dos planos”, concluiu.

O superintende de Planejamento de Recursos Hidrícos da ANA, Sérgio Ayrimoraes, reforçou a importância da parceria entre os órgãos estaduais e federais e se propôs a buscar medidas para destravar projetos nos ministérios, como o da Integração Nacional. Ele, ao explicar as etapas para se chegar ao um bom planejamento, a começar pela elaboração do inventário, afirmou que a Bahia está no caminho certo e que a agência estará sempre à disposição para colaborar. Mais além, disse que nem sempre os grandes problemas se resolvem com grandes obras, mas também com vontade política e definições técnicas.

Marcou presença ainda o representante do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair, da Agersa, Rogério Costa, da Cerb, Marcus Bulhões e da Embasa, Bento Ribeiro. Na ocasião foram destacadas diversas obras e projetos em andamentos, como a construção de dezenas barragens e adutoras que mudarão a vida de milhares de pessoas, a exemplo das Águas do Sertão, Araci Norte, Muquém de São Francisco, Campo Formoso – Laje dos Negros, Boquira – Zabumbão, Macurerê – Chorrochô, Brejões, Licínio Almeida, Barúnas, Campinhos, dentre outras.